POEIRA DO TEMPO
Mauro Magalhães
Hoje a minha face já se enrugou de vez,
Guardando em cada dobra um pouco de história,
Saudade, amor e dor, expulsos da memória.
E até, quem sabe, o gosto de um prazer, talvez.
Tal qual um capitão de barco no convés,
Olhando o horizonte a emergir do mar,
Espero que tu surjas em algum lugar...
Uma esperança vã, pois não sei mais como és.
Imagem soterrada pelo pó do tempo.
O som da tua voz levado pelo vento.
Perfumes teus que foram...Só ficou saudade!
O tempo não inventa! Hoje eu sei que o dia
Em que ficaste aos prantos enquanto eu partia,
Foi para mim o início da infelicidade.
Guardando em cada dobra um pouco de história,
Saudade, amor e dor, expulsos da memória.
E até, quem sabe, o gosto de um prazer, talvez.
Tal qual um capitão de barco no convés,
Olhando o horizonte a emergir do mar,
Espero que tu surjas em algum lugar...
Uma esperança vã, pois não sei mais como és.
Imagem soterrada pelo pó do tempo.
O som da tua voz levado pelo vento.
Perfumes teus que foram...Só ficou saudade!
O tempo não inventa! Hoje eu sei que o dia
Em que ficaste aos prantos enquanto eu partia,
Foi para mim o início da infelicidade.
Patos, 13/05/2003.
Insp: Lalá