O casal
 
Pra que tirar quem ama do coração
Cometer com si próprio, inaceitável suicídio
Da vazão uma dissonante, desilusão
Que faz da solidão, seu subsídio
 
A vida a dois é poema em construção
Que deve ser lapidada com amor e carinho
Para que não fique a mercê, da decepção
De uma horripilante chaga de espinho
 
O casal deve ser o sol, que brilha
Para não se tornar refém, prisioneiro
Do desamor que lhe faz derradeiro
 
Que o impeça que percorra a trilha
Do amor, que respeita as diferenças
Que jurou amar, na saúde e na doença
 
 

Valdomiro Da Costa 01/10/2017
 

 
 
 
 
SEMPREPOETA
Enviado por SEMPREPOETA em 02/10/2017
Reeditado em 21/01/2018
Código do texto: T6131258
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