COMO SE FOSSE SONHO – II

U’a ave negra, ao céu, triste a voar,

Qual forma de presságio, ao “meu dia”,

Vagava sem saber onde pousar;

E tudo, como em sonho, acontecia!

O sino da capela a retumbar,

Ouvia ao longe... E nada eu entendia!

Meu coração aflito, a disparar,

Rezava o “Padre Nosso” e a Ave Maria.

Minh’alma, aos pouquinhos se acalmava,

Ao ver surgir do campo, que exalava,

O olor de u’a bela flor, que eclodia.

- Viçosa flor do amor, ó Margarida!

Vim ter contigo, agora, e toda a vida,

Pois eis, que minha vida, reinicia.

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 02/10/2017
Reeditado em 02/10/2017
Código do texto: T6130919
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