Meu fim
Soneto-acróstico
A s vezes me é dado perceber além
Q uase como um sensitivo fosse, talvez
U ma visão bastante clara pois me vem
I ndicando futuro atro, vejam vocês.
V ejo sonhos que previsões bem feias têm
E, certamente, não são só duas ou três
J á tive muitas visões de morte também
O que assusta, pois fico as suas mercês.
M inha vida acaba, isso sei, por certo
E ntão, dizem, nada resatará de mim
U m corpo deitado num féretro aberto.
F aço vistas grossas, mas sei que é assim
I nfelizmente nada vale ser esperto
M esmo que não deseje, aqui vejo meu fim!
Soneto-acróstico
A s vezes me é dado perceber além
Q uase como um sensitivo fosse, talvez
U ma visão bastante clara pois me vem
I ndicando futuro atro, vejam vocês.
V ejo sonhos que previsões bem feias têm
E, certamente, não são só duas ou três
J á tive muitas visões de morte também
O que assusta, pois fico as suas mercês.
M inha vida acaba, isso sei, por certo
E ntão, dizem, nada resatará de mim
U m corpo deitado num féretro aberto.
F aço vistas grossas, mas sei que é assim
I nfelizmente nada vale ser esperto
M esmo que não deseje, aqui vejo meu fim!