JAGUARÃO(*)
Mauro Pereira
Às margens de um rio de águas cantantes,
Que marca nos pampas o pé do Brasil,
Qual pingo fogoso nos prados, errante,
Nasceste, lutaste com amor varonil.
Com orgulho tu guardas os feitos e glórias,
De um povo que luta e que o tempo não bate.
E cujo heroísmo faz parte de histórias
Contadas à noite nas rodas de mate.
As águas cinzentas, com tranqüilidade,
Parecem até que vão rio acima,
Com passo moroso que nem ancião.
Em busca talvez das verdes colinas.
Pra quando no alto chorar de saudade,
Como eu: de saudades de ti, Jaguarão.
Qual pingo fogoso nos prados, errante,
Nasceste, lutaste com amor varonil.
Com orgulho tu guardas os feitos e glórias,
De um povo que luta e que o tempo não bate.
E cujo heroísmo faz parte de histórias
Contadas à noite nas rodas de mate.
As águas cinzentas, com tranqüilidade,
Parecem até que vão rio acima,
Com passo moroso que nem ancião.
Em busca talvez das verdes colinas.
Pra quando no alto chorar de saudade,
Como eu: de saudades de ti, Jaguarão.
Jaguarão-RS Nov/1982
(*) Homenagem à cidade de JAGUARÃO-RS, e ao povo gaúcho , na Fronteira c/ Uruguai, onde vivi de 1980 a 1982.