Sinfônica Gratidão
Ouvir de novo essa voz grave do trovão
Eco profundo nos confins do Universo
O som que fala da beleza de um verso
Da poesia que há nesta nova Estação.
Ouvir de novo pingos a caírem no chão
Como os tons e os semitons dispersos
Que se juntam e imergem e submersos
Fundem-se em uma Sinfônica Gratidão.
O sol recolhe-se como atento expectador
A assistir do alto o espetáculo grandioso
Da chuva cantando sublime hino de amor.
Equilíbrio dinâmico entre umidade e calor
A vida revive em um espetáculo majestoso
Em festa se manifesta a poesia de uma flor.
JLS - Uberaba, 30/09/2017.