Dos opróbrios da hipocrisia...

Vêm as imagens livres sobre os olhos.

Que turva tentação das aves puras...

consegue transformá-las em rapinas?

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Jorge de Lima - - - - - - - @

Oh! Vasto mundo do homo-hipócrita!

Na balada como se fosse um menino,

Já na selva ignorando todos felinos...

Desde o império do tal Hipócrates.

Tudo bem: nem todo mar é pra peixe

Dali, qualquer bicho é do caçador,

Haja ou não loas do bom cantador...

Cada qual à lenha conforme o feixe!

Ora! Mil vezes, felicidade sem-fim

Na fenomenologia dos absurdos...

Onde o lobo se abraça ao Serafim.

Não se sabe de surubas entre surdos

Ou nave sem asas na queda de Caim...

Inda assim, eterna guerra dos Curdos.

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Chega mais Lilian! O palco é todo seu, sempre minha gratidão por vossa força, abração de coração minha amiga!

_Olá Gilberto.Soneto arrepiante este seu, no segundo quarteto o último verso é deliciosamente provocativo. Se me permite o atrevimento aqui deixo um simples poemeto.

*** Ambivalência do ser ***

Nas máscaras ainda que envaideça

Essas cáusticas facetas humanas

Em insólitas sensações contraditórias

Pairam sutilmente sua vileza

Enquanto o homem a si não se reconheça

Jamais entenderá tal sutileza

- - - - - - - - - - Parabéns e uma semana de paz e alegrias. Abraços

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Então, meu caro Carioca! Há mui máscara pra ser dizimada apesar da fraca carne do ente humano querendo ser um pouco de tudo, apesar de nada ser... será mesmo Fhera? rsrss... seja bem vindo meu irmão... o palco é todo seu!!!

..................... E em nome da arte, da poesia e da amizade, pego a asa delta e sobrevoo seu vasto quintal criativo, irmão, no qual dissemino do alto estes humildes versos:

*** HIPERPOUCO ***

Fazendo a fantasia do seu rosto,

Com máscara da face na careta,

Apresenta no palco uma opereta

Acompanhado da sombra de Encosto!

Não obstante, surpreso no desgosto,

A criatura derruba uma mureta,

O seu discernimento, uma luneta,

Devora a podridão com muito gosto!

É dessa forma que, assim, alienado,

O ser humano vai tão machucado

Convencendo-se um Tudo de mui Pouco...

... Pois pelo fingimento imoderado,

O triste ser se sente dizimado

No cerne do seu ser... o mesmo troco!

- - - - - - - - - - Assim, sigamos firmes rumo à Terra do Nunca, nem que acreditemos apenas nessa quimera como antídoto para a vida, enquanto por ela vamos passando... forte abraço, meu amigo!

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Gran FCunha! Vejo que vossa usina continua a todo vapor. Rsrss... Grato pela dupla apresentação no meu penhasco, segue a vida apesar das hipocrisias cabais do homo sapiens. Valeu Fera!

*** HIPOCRISIA DO HOMO-HODIERNO ***

O homem ainda curte a hipocrisia,

Ao esconder na máscara a verdade,

Tamanha é sua ambiguidade.

Guardada no viver do dia a dia.

Quem se deixa mostra em diplopia,

Assume dupla personalidade,

Troca a verdade pela inverdade,

No seu disfarce ou sua fantasia.

Assim caminha a nossa humanidade,

Na rota de seguir a falsidade.

Num mundo feito pelos absurdos.

No contrassenso ou absurdidade,

Meta que finge ter sinceridade,

Será que todos nós estamos surdos.

* * *

*** SUJEIÇÃO DO POVO A UM CARMA ***

O nosso povo vive o seu carma,

Que se repete pelo tempo todo,

Onde a propina serve de engodo,

Usado em resposta como arma.

A delação nos serve de alarma,

Para que se detecte todo lodo,

Tirar a lama e passar o rodo,

Sentir que toda corja se desarma.

Vamos à luta descobrindo tudo,

Que se esconde sobre o veludo,

De um tapete que mente ser sóbrio.

Ao descobrir a certeza da verdade,

O povo pede até por caridade,

Que acabem de vez com esse opróbrio.

- - - - - - - - - Ao amigo Gilberto Oliveira. Fernando Cunha Lima

*** 30/09/17 ***

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Seja sempre bem vinda Yeyé! Fique à vontade, o show é todo seu, grato pela presença... abraços!

Nunca se vendeu tanta máscara, antes

Agora virou moda a hipocrisia

Nem precisa mais certas fantasias

Hoje é tão normal não ter vergonha!

- - - - - - - - - Que Show, teu soneto! Cada dia mais você nos encanta. Tentando entrar na roda, como sempre. Adorei todas as interações. Aplausos, Mestre Alado. Abraço, Nobre Amigo Poeta. Que a sua semana seja Linda.

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Vamo que vamo Mardielli! Pois sabemos, quanto mais clara é a lux do candelabro jamais saberemos a cor das vestes dos hipócritas... será mesmo nobre poetisa? Rsrss... O palco é todo seu, valeu demais!

*** In-sensatus hipócrita ***

A vida é uma verdadeira roda viva

Vai girando conforme os uniformes...

Pois das máscaras nem quero falar,

Dos hipócritas que assolam nosso mundo.

Abutres sobrevoando no sol do meio dia

Dançam na carniça por quinquilharias...

Se atiram no lodo fétido da insensatez,

Assim, escravizados, serão reféns de si mesmo.

E haja poetas neste alto penhasco

Todos empenhados nesse drama...

Assim, vamos gritando no mesmo tema,

Quem sabe um dia... acabamos com a hipocrisia!

- - - - - - - - - Vim bagunçar grande poeta rsr... corrija por favor!! Abração e feliz noite.

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 29/09/2017
Reeditado em 03/10/2017
Código do texto: T6128229
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