“Na minha roça interior!”
Na roça da minha pura doce ilusão.
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do sorrir é bem pequeno.
Mas é um tempo bom, lindo, ameno!
Às vezes brilha o Sol com rara beleza
Outras vezes Ele desmaia com frieza
O que é belo pode esvair-se num só dia,
Na terna mudança da benfazeja natureza.!
No último instante, uma lágrima bem dorida
Resume todas ânsias da existência inteira
E a saudade tristonha, uma doce mensageira!
Que enchendo-se de angustia a terna despedida
É a mesma visão do fim de toda a nossa vida
Escurece o tempo que sobrou, paisagem esquecida!
Na roça da minha pura doce ilusão.
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do sorrir é bem pequeno.
Mas é um tempo bom, lindo, ameno!
Às vezes brilha o Sol com rara beleza
Outras vezes Ele desmaia com frieza
O que é belo pode esvair-se num só dia,
Na terna mudança da benfazeja natureza.!
No último instante, uma lágrima bem dorida
Resume todas ânsias da existência inteira
E a saudade tristonha, uma doce mensageira!
Que enchendo-se de angustia a terna despedida
É a mesma visão do fim de toda a nossa vida
Escurece o tempo que sobrou, paisagem esquecida!