BRINCANDO DE ESCONDER....
Por mais que eu me sensure,
Que a linguagem eu segure,
Ou as frases eu configure,
De outra forma eu posso ver.
Os detalhes me consumindo,
O amor nessa fome não sumindo,
E os meus olhos não dormindo,
Encarando outro amanhecer.
Do que adiantam os sonetos,
Que não escondem os meus medos,
E ficam brincando de esconder.
Linhas transformadas em becos,
Labirintos, tristes guetos,
Nos quais me vi te perder.