Nas páginas da vida...
Enquanto um canto encante um coração
E toque a alma de qualquer mortal,
Vou expressar, sem pressa, a impressão,
Da razão do meu ser sentimental.
Enquanto eu respirar a inspiração,
Jamais vai espirar-me o essencial,
Da voz que exala pela minha mão,
No verso mais sublime e musical.
Embora sopre um vento tão modesto,
Da minha pobre alma tão fugaz,
É só assim, que assim, me manifesto...
Sozinho... vou singrando o mar voraz...
Deixando um rasto, um riso, algum protesto,
No verso, em minha vida, em minha paz...