MINHA MORTE
MINHA MORTE
Minha alma inconsciente e ativa,
Levita longe dos meus pensamentos,
Como uma folha ao sabor dos ventos,
E o meu corpo assiste de maneira passiva.
Ali na fria pedra jaz meu corpo,
Cobre meus olhos um véu de melancolia,
Num último gesto de dignidade, morto.
Sereno, sem raciocínio, transmito alegria.
Meu corpo inerte sem talento, nem ambição,
Desprovido de inteligência, já sem vida;
Já não circula o sangue em meu coração.
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Cercam-me algumas almas amigas,
Algumas pessoas circundam o caixão,
Num falso adeus, pobre despedida.
Guarabira-PB, 12/12/08 às 22hora
Francisco Solange Fonseca.