COMO SE FOSSE SONHO - I

E como se num sonho, eu caminhasse,

À beira de uma estrada infinita,

Vagando sob um olhar anafrodita,

E um peso às minhas costas, a mim chegasse;

E como se bem longe alguém tocasse,

(Chopin – u’a marcha fúnebre bonita),

Chegava ao meu ouvido, e a alma aflita,

Carpindo... E os meus sonhos recordasse;

Por Deus, clamei, e aos anjos, me ouvissem...

Para entender toda essa agonia,

E os meus joelhos, a Ele, se dobrassem;

Na face, o entendimento esboçado

(O medo e a saudade que sentia...)

“Pra vida, o meu presente, já passado”!

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 28/09/2017
Reeditado em 29/09/2017
Código do texto: T6127203
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