Ao acaso

E assim a vida escorre pela idade

Sem vaidade a me roubar espaço

Par e passo, em meio à claridade...

Saudade rege o tom do meu compasso.

Ata-me o laço e, sem privacidade

Invade-me, queira ou não e pocesso,

confesso: Desconheço vaidade,

minha maldade é branca, é meu lenço.

E o sucesso? O meu guia nada disse,

desse ao menos a senha, a saída

pra essa lida que maltrata com candisse...

Alguém me disse: Abraça a vida, brinda,

acende tuas vontades, ao acaso

planta sonhos pra brotarem em outro vaso.

Josérobertopalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 27/09/2017
Reeditado em 18/05/2020
Código do texto: T6126163
Classificação de conteúdo: seguro