Sem medo do que ainda pode ser.

Não por sentir pulsar todo meu corpo,

Mas, quem sabe por não ter prazer.

Sofro pelos anos que vejo que perdi!

E não por que minha dor está a doer.

Trêmulo em pensar no que podia ganhar,

E em tudo que eu não fui capaz de fazer.

Se eu pudesse todo o futuro acelerar,

Apenas para que eu conseguisse ver.

Como por tudo isso eu irei passar?

Quantas coisas eu terei que suportar?

Quantas lágrimas terei que desprender?

Talvez de alguma forma eu conseguisse,

Suportar o que não fiz e que realmente foi.

Sem medo de tudo o que ainda pode ser.

Uil

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 26/09/2017
Reeditado em 26/09/2017
Código do texto: T6125418
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.