UM SONETO PELA PAZ
Quem dera, o som de todas as liras,
Se espalhasse por aí, suavemente.
E adentrasse nos corações, docemente.
E destruísse todas as tristezas – e iras.
Quem dera, os acordes dos violinos,
Acordassem os sentimentos dormentes;
E fizessem adormecer as mentes doentes...
E entoassem apenas cânticos divinos.
E solariam somente poesias, os violões.
Os baixos, tocariam alto, lindas canções...
E despertariam até vulcões adormecidos.
E os olhos brilhantes de um certo rapaz,
Vibrantes como as doces melodias da paz,
Trariam à tona, todos os amores esquecidos.