Deus me ofertou o dom de ser poeta...
E todo poeta é meio vidente,
Um pouco adivinho, clarividente
Que ás vezes prevê desgraça completa!
Mas, a hecatombe que sinto na mente,
Mais parece uma arenga de profeta
Que augúrio de calamidade certa
Predestinada ao mundo de repente.
Só que vendo esta leva de arrogância,
E a ganância instalada no planeta,
Pressente o bardo a derradeira guerra!
E com pesar por tanta intolerância,
Vê o tempo passando na ampulheta,
E o caos adulterando toda a Terra!