FOI O ARCO-ÍRIS...
Após as tempestades encharcadas
Por onde ventos açoitaram vidas
Ergueram outras, logo destruídas
Eu vi das nuvens ao desabrochadas,
As pétalas brilhantes redouradas...
E de repente luzes coloridas
Se arquearem sobre os céus despidas
Daquelas cinzas todas apagadas...
Agora era azul a cor do véu
Grinalda da viúva chuva ao léu
Molhando o chão da filha primavera...
E aquelas cores vêm de que lugar
Do céu na imensidão a derramar
Ou como erupção da prenhe terra...?
Autor: André Luiz Pinheiro
21/09/2017