O poeta Hugo
Quando fui ver se podia, não pude,
Fui escrever pela minha vontade, e
Saber se sabia fazer o que queria,
Mas eu percebi que de mim foge
O controle dos dedos, esvai-se
O que quero criar criando, ria
Se quiser, poemas que me consolam,
Vou acenando ao meu destino tanto
Que eu busco ser e sou, mas calam
Um prosador e não u poeta, pranto
De existir sem ser total, e vou chorar,
Vou amando cada palavra escrita,
E de muito mesmo por assim amar
Digo a cada leitor que por ler sinta...