Janela
Forma geométrica de acurado sentido
Por onde enxergo a vida que lá fora acontece
De ti vislumbro a árvore majestosa que cresce
E o fruto que no chão está por dela haver caído
Digno de honras é quem primeiro te imaginou
Como sendo um lugar por onde luzir o sol
A iluminar o espaço que dele se privou
Tão qual o oceano iluminado por farol
Por temor do furor a habitar a humanidade
Enfeiaram-te com minérios de segurança
E teu sentido de beleza hoje é saudade
Mas ainda és pelos olhos o mirante da alma
E crendo assim, descanso tenho por esperança
De jamais por causa tua perder minha calma