VENTOS DO MEDO

Ventos que soprava a vida desinibida

ainda hoje, sopra os quatros cantos

mas, a bandeira perdeu o seu encanto

e a brisa agora, congela o luar da vida.

Não se ouve mais gritos, de clamor...

Medo, perambula no estampado fado

a espera, e a flecha certa do horror...

Pendulam tremula, abafando a dor.

Estão fazendo bombas para brincar

por certo, será apenas para brincar

mas p'ra que tantas, para brincar?!

Estão carregando, dinheiro p'ro altar

na alegação de que o céu irá precisar

é uma pena, que Deus não irá gastar.

Antonio Montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 23/09/2017
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