A Santa Provação
Eu, sentado na cadeira de espera,
Penso noutro possível desatino.
Estaria eu dentro doutro destino
Ou é somente alguma nova meta?
Estranha sensação se prolifera.
Sinto-me um estranho peregrino
Que anda nas ruas como um clandestino
Por não saber o que escuta e o que enxerga.
A todo momento uma guerra nova;
A qualquer hora, mesmo a de lazer.
E nos piores momentos vem a prova.
Mas com força eu vou tentar viver.
Vivendo uma luta diária por melhora;
A batalha de cada amanhecer.