ORFANDADE
A morte deixou-me na orfandade
E agora indago: O que será de mim?
Sentindo que a eterna felicidade
Esgotou-se, chegou mesmo ao fim!
sorrateiramente a dor vem e me invade,
Devido minha fraqueza impõe o seu sim,
em meu peito uma truculenta saudade
Deixa à minha vida um gosto pra lá de ruim.
Desesperança, tristeza e instabilidade
Converteram-me em deles manequim
com aparência feliz por pura falsidade.
O tempo como um déspota mandarim
Arrasta-me contra a minha vontade
Por esta vida melancólica outrossim.
O FILHO DA POETISA