“Aqui eu posso te amar!”


Aqui eu posso te amar sem ser em vão
Ouço tua voz que retumba no horizonte
Quero te amar nestas Luas quase frias
Vamos correr para trás daqueles montes!

Às vezes vão meus beijos nesses voos solenes
Esperar-te lá, a olhar o mar como foi ontem
Lá eu posso te amar, tudo é livre não há ponte
Para alguém nos espiar nus, dentro da fonte!

São mais tristes os montes ao chegar a tarde
As belezas tornam-se ao anoitecer amortecidas
Dá pena saber que temos uma vida tão sofrida!

Geralmente, sempre amamos a quem não temos
Ou está longe de nós, por isso, então sofremos
É uma briga constante e por isso, nem vivemos!
Maria Augusta da Silva Caliari
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 20/09/2017
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