Soneto intrigante
PenTE fino, jiló, pioLHO... (urgenTE)!
GenTE pobre, serTÃO, tudo perdiDO,
Leito baniDO, falta PÃO... SofriDO!
Sonho finDO, resta o ataLHO, ir em frenTE!
Quase renTE a este CHÃO, iludiDO...
Há no ouviDO uma esperanÇA. cantanDO
Parte, migranDO, nova andanÇA, fuginDO,
Sem ruíDO, calo na MÃO, ergue o farDO.
ConformaDO, cidade granDE à visTA!
Não insisTA, oh escraVO do capitAL...
pro teu mAL não há faVO de mel. DesiguAL,
tudo anormAL, desanDE. Não há pisTA
Que leve à conquisTA, e o migranTE,
Se SenTE frágil pra tornar. (É genTE)!
JosérobertoPalácio