Nas asas da poesia
Pena? _Não. Só há uma ventania,
É fonia por dentro: quente e amena,
Acena imaginar em demasia,
Histeria de verso; desordena.
E despena minha alma, extrai e copia,
Seria o tal plainar em linha e cena.
Arena em flor, pecado, ave-maria,
Iguaria de anseio, até obscena.
Terrena, célica essa tal sangria?
Periferia ou centro nada apequena,
Plena, absoluta. Late, uiva e pia.
E teoria alguma aclara; epicena.
Morena que avassala; a poesia,
Arrepia. Versar: voo que aliena...
#Ordonismo
Uberlândia MG
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