Geometria
O anglo desfeito num coração quebrado vira prisma
Da saudade que arde delineando as formas tristes
Foram linhas dos destino traçado com cortes profundos
São dias num circulo voltando ao mesmo lugar sem você.
E nessa geometria sem simetria você resolve ir sem volta
Olho no reflexo do espelho um rosto, mas não me reconheço
As linhas diversas lembram as bocas que se tocaram
No momento exato e deixaram uma sombra do que foi.
Seguir as parábolas do destino solitário sem pontes firmes
E deixar sangra o pulsar do amor nos rascunhos da vida
Calcular o próximo destino nessa matemática que é viver.
A incógnita do que é amar é aquele que tantos procuramos
Mesmo que esse resultado seja sofrer e tentar novamente
E entendemos que o “x” é sempre a saudade que nos falta.
Edson Junior 18/09/2017