Soneto chulo.
Eu fiz a curva que não era da estrada
Tombando o verso que sumiu na amplidão
Fugido ele e eu perdido do contexto
No estado que me encontro: sem palavras.
Sem escala, compasso ou papel,
Sem rebento... Está distante de ser cria
Mas revivo o passado de outras vidas
Com repentes que me fazem viajar.
Inútil, vou compondo verso estranho
Me achando no abandono a que me junto
Querendo ter da morte espera anexa.
Dão-me paz meus sonetos desvariados
E o contexto esconde o soneto chulo
Sem rima e sem ilusão de achar a métrica.