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FOGARÉU [757]
Em ouro, o sol, lá fora, se esparrama.
Na minha alcova, todo em ti me centro,
que em ti, apenas, já cabal me adentro,
qual no feliz macio de uma cama.
Pela janela, a megatons, eu entro
da Natureza a ver o panorama
e sinto quão igual ardente chama
do sol tu tens, aí, n’alma, por dentro.
Teu fogaréu de amor, no peito oculto,
a mim e ao sol transluz e desafia,
porém a mim nem chega a ser insulto.
O teu amor, em fogaréu transposto,
sabe ao melhor manjar da poesia
– bem às medidas certas do meu gosto.
Fort., 18/09/2017.
FOGARÉU [757]
Em ouro, o sol, lá fora, se esparrama.
Na minha alcova, todo em ti me centro,
que em ti, apenas, já cabal me adentro,
qual no feliz macio de uma cama.
Pela janela, a megatons, eu entro
da Natureza a ver o panorama
e sinto quão igual ardente chama
do sol tu tens, aí, n’alma, por dentro.
Teu fogaréu de amor, no peito oculto,
a mim e ao sol transluz e desafia,
porém a mim nem chega a ser insulto.
O teu amor, em fogaréu transposto,
sabe ao melhor manjar da poesia
– bem às medidas certas do meu gosto.
Fort., 18/09/2017.