A cor dar

Então, quero acordar toda manhã,

Com a maça do rosto suculenta,

_Aumenta o som e escute: é Djavan,

Eu sou fã de café, mas não requenta.

E venta pela fresta da janela,

Ela-me nesse mundo que sorri,

Li e espanca-me o poema de Florbela,

Na estampa do pijama, um colibri.

Vi nos raios do sol lampejo luz,

E seduz-me a inspirar em demasia,

É ventania em mim, ninguém traduz.

Conduz acendimento de magia,

É alergia. Espirra verso, induz,

Capuz da alva, borrifo poesia.

#Ordonismo

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 17/09/2017
Código do texto: T6117198
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