FEÉRICA

Dar de beber aos bichos sonolentos

deitados tarde à sombra do mormaço,

vêm sorver liquefeitos alimentos

de seu preparo: néctares, melaço.

Pairando ondularmente pelos ventos

sua voz a acalmar aves no espaço.

Sombras pousa, vazando filamentos

de luz nas copas leve seu compasso.

Cercada do zunido de mil seres

No ofício de reger luzes e cores

É presente na vida e nos saberes

Além da existência e seus rigores

É essência do amor, sonhos, prazeres

Como as fadas, as ninfas, como as flores

Renan Ivanildo
Enviado por Renan Ivanildo em 17/09/2017
Reeditado em 15/02/2019
Código do texto: T6117102
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