Soneto póstumo

Vem a reflexão e bate em minha porta

vem solta e em versos eu a arrumo

aproveito o que posso, espremo o sumo

de tudo que a alma, a mim transporta.

Ver os versos surgindo é o que importa

na medida de um soneto eu os resumo

e o guardo pra que um dia seja póstumo...

Aprendi que a poesia nunca é morta.

Assim, deixarei meus versos pelo mundo

e, quem sabe, eu os veja lá do fundo

do jazigo a falarem eternamente.

Pois a poesia é eterna,

seja ela antiga ou moderna

é quem diz tudo que o poeta sente.

Josérobertopalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 16/09/2017
Reeditado em 20/04/2018
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