... à sombra dos sinos-de-vento
"A sombra é sempre negra nem que seja de um cisne branco"
##________________________ Pablo Neruda _______________ ###
Bom vizinho edifica o muro de papel
Livre dos lapsos da Lua no labirinto...
Fora da lousa nem tudo é preto retinto
Ora, papiros e palavras ao vil cinzel?!
Não se anime com grandes verdades!
Menos, mentiras presas numa maleta
No paço-templo de Neruda às lunetas
Donde sino não serve para caridades.
Dia-a-dia: embarques e desembarques
Dos tolos escribas, todos visionários...
Sem charrete pra carregar os charques.
Enfim, atas de antanho e chantagens
Sino-de-vento arrimo de honorários...
Longe do vil poetastro às bobagens!
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Quem sabe Yeyé? Nesse tempo sombrio no nosso país, não haja alguém às sombras dos sinos-de-vento com as maletas cheias de grana enquanto passa o bonde da história. Grato pela interação, abraços minha amiga!
Harpas eólias não vibram na fenda
Onde mentiras vivem escondidas
No dia a dia são rusgas, contendas
A desviar até vento das trilhas
Ousando participar. Sempre uma alegria vir à tua escrivaninha. Como sempre teu soneto ficou Magistral. Lendo e aprendendo. Aplausos e abraço, Nobre Amigo Poeta.
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Haja paciência gran FCunha! Com tanta cousa obscura nas gavetas, aqui não! Só cousa boa na vossa gaveta poética, valeu meu amigo, sempre minha gratidão por vossa presença, abraço Fera!
=== NÃO NOS RESTA PACIÊNCIA ===
O crayon pressiona o carbono,
Traça escritos e guarda na gaveta,
Redescobre segredos com caneta,
Encontra coisas que se diz sem dono.
Caixas e caixões em abandono,
Também malas, pacotes e maletas,
Em pleno julgamento há quem prometa,
Dormir por sobre as notas falso sono.
Existe um existir de safadeza,
Na roubalheira de maior grandeza,
Desperta o povo dos graves momentos.
Suave despertar, pra exigência,
Chega! Já não nos resta paciência.
Ao acordar sob o sino-dos-ventos.
Fernando Cunha Lima === 15-9-17 === Um dia chego lá Mestre Gilberto.
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Chega mais Mardielli! Que os sinos continuem a balouçarem, haja ou não uma leve ventania em qualquer sesmaria, sempre minha gratidão por sua presença. Abraço fraterno nobre poetisa!
Há uma certa demência no olhar
Quando o riso se esconde no escuro,
Falência de um sonho escondido
Sangrando em prantos pela noite a dentro...
Muros e muralhas desabando
No fracasso da ilusão estonteante
Se desfaz, fazendo uma ironia sagaz
É o planger dos sinos... anunciam o último adeus.
Vim te aplaudir nobre poeta! E bagunçar mais uma vez no seu penhasco rsr.. Aplausos, aplausos!! Abração
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O prazer é todo meu Sonya Azevedo em recebê-la ao som dos sinos da mais alta torre do parnaso. Grato, o palco é todo seu nobre poetisa, abraços!
** RAMAS AZUIS **
Arde no povo o clamor do vento
Que sibila inquieto pelos sinos
Em algum terraço clandestino.
Ramas azuis largadas sem tento.
Seguem as ramas o seu intento.
Em cada caixa, certo destino.
Mas descoberto é vil desatino
Do tolo mensageiro do vento.
Esquece-se o dono da esperteza
Que o vento já se faz ouvido
E a justiça age com sutileza.
Dias há que o lobo perde a ardileza
E o caçador o fará enjaulado.
Então, o hino, bradar-se-á com firmeza.
Um excelente final de semana de muita luz e paz. Abs
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