Embriagues
Eu já não sei de mim, nem do que sinto...
Não sei quais são as cores dos sentidos
Pois que em meus pensamentos vou perdido
Nesse escuro e tristonho labirinto!
Não sei o que dizer, e calo ou minto,
Quando a brisa do amor aos meus ouvidos
Vem sussurrar poemas comovidos
Qual doce embriagues de vinho tinto!
Apenas o silencio me protege
E passo a duvidar feito um herege
Que o amor é a redenção de nossos crimes...
Não sei se é crime o amor que cultivamos...
Se por amar assim nós dois pecamos
Eu sei que ao fim um beijo nos redime!
Ciro di Verbena
13/09/2017
16h12min.