SONETO DO SEGREDO MORTAL
A dor tem o aroma do sofrimento
O qual invade narinas, mais forte
Nos deixa embriagados, o tormento
Sina que nos faz sofrer, por tal sorte
Quem dera, qual criança, relevar
Esquecer o sofrimento e tal dor
Ser menos louco, sem menos amar
Ser ávido e não ser mais sofredor
Eis que este sentimento forte, impera
Aos que fogem de sentir, por medo
Sendo covardes de um amor, sem luta
O destino que nos impõe, seu dedo
Costumais criador de tal quimera
Guardando no peito: o mortal segredo