Justiça Divina
                      Mauro Pereira
 
Toda vez que ouço um canto
Mesmo dissonante, sim!
Sou falho ao conter um pranto
Que flui pra dentro de mim.

É uma dor que dói tanto...!
É uma saudade sem fim!
Tua voz, era um acalanto,
Cantando dentro de mim.

Teu passar não me amofina!
Pois se a morte a ti levou
Ela, na dor, nos ensina:

O que quer que aconteça,
Por pior que nos pareça,
É a Justiça Divina.

                                  Porto Alegre, 13/06/2015


Morte de Irmão Caçula

MAURO PEREIRA
Enviado por MAURO PEREIRA em 14/09/2017
Reeditado em 20/02/2024
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