O FIM DOS AMORES - Poesia Nº 54 do meu 5º livro "Resgate"
De amores, após..., ó vens, desengano!
Esse alguém que fui, num fado em momentos
De existências curtas, de cada ano,
Não conseguiu fugir dos sentimentos.
Na busca, aceitar o céu que eu vivia,
Tentando descobrir meu anjo e rei;
Mas na esperança, triste, não os via,
E o que queria a mais, (nada) encontrei!
Quase apagadas as paixões, já mortas,
Eram nuvens de sonhos que fugiam,
Só lembradas no azul dos firmamentos!
A imensidão me finda sem ter portas,
Nos desejos que em juras só mentiam,
De amores mortos por sepultamentos!
Eduardo Eugênio Batista
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