O FIM DOS AMORES - Poesia Nº 54 do meu 5º livro "Resgate"

De amores, após..., ó vens, desengano!

Esse alguém que fui, num fado em momentos

De existências curtas, de cada ano,

Não conseguiu fugir dos sentimentos.

Na busca, aceitar o céu que eu vivia,

Tentando descobrir meu anjo e rei;

Mas na esperança, triste, não os via,

E o que queria a mais, (nada) encontrei!

Quase apagadas as paixões, já mortas,

Eram nuvens de sonhos que fugiam,

Só lembradas no azul dos firmamentos!

A imensidão me finda sem ter portas,

Nos desejos que em juras só mentiam,

De amores mortos por sepultamentos!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 13/09/2017
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