Vida que vaga, vida que passa...
Vou voando, vagando como um vaga-lume
Iluminando as vertes escuras do meu coração
Vagando como uma folha que já não tem perfume
Vivendo feridas mordidas de uma paixão
Manso como um vaga-lume entre as folhagens
Que revela-se um mestre em desaguar a ilusão
Mas que vive vagando curtindo as paisagens
Que procura vago vagando um coração.
Amigo vaga-lume, meu amigo viajante
Seu piscar transluz vida a cada instante
Sua lucidez me encanta a alma, pirilampo...
Vou no facho aceso do teu corpo
Me guiando como um cego meio louco
Que vago vagueia pelos campos