COMBATENDO O MAL

Apavore-se o medo que me assusta;

Pois, não sucumbirei aos seus tremores.

Sua fúria atroz, insurgente e vetusta,

Nada me causa. Nem risos, nem dores.

Apavore-se o escrutínio d’ódio

Tramado às escondidas com os traidores;

Pois, a sanha do funesto episódio,

Não trará êxito aos malfeitores.

Das investidas do mal que me sonda,

Guardo-me, revestindo-me do bem,

Escudado na fé que não se abala.

E o rugir temeroso que me ronda,

Sinistro, melodioso, que vaivém,

Há de ser subjugado numa vala.

(EDUARDO MARQUES, 13/09/17)

Eduardo Marques da Silva
Enviado por Eduardo Marques da Silva em 13/09/2017
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