Soneto da doce ilusão
Se te rogas sono bandido
É falta que faz meus olhos nos teus
Um semi-paraíso perdido
Nas ilusões impostas por Morfeu.
Quem dera ser perfeição
Sem nebulosidades pairando
Iniciando no beijo-perdição
E no mesmo me acabando.
Quando acordas em contemplação
É molecagem do teu instinto
Que não te deixas tocar em pura ação
E eu que nada quisera a não ser o amor
Divido minhas noites com meu vinho tinto
Pra que ele alivie meu peito em dor.