Fiéis escudeiras
 
...E nas caóticas e surreais vias de emoções
Transitam fluídos todos os sentimentos
Cintilando suas cores como instrumentos
Para que se saiba o que são e as fontes de emissão
 
Passam cinzas-pálido, vermelhos torturantes
Mil azuis de céu com suas tristezas passageiras
Marrons carcomidos de sombras sorrateiras
Verdes, amarelos, felizes brancos brilhantes...
 
Enquanto se observa as tais cores errantes
Livres e indomáveis a dar os seus rasantes
Esquece-se de lembrar de sua própria cor faceira
 
...E nesse mundo novo os olhos delirantes
De ilusões psicodélicas de outros semelhantes
Desprendemos as nossas fiéis escudeiras