MASSA DE MANOBRA...

SONETO I

E na lembrança com devastação

Relíquias de Hiroshima e Nagasaki

Na incisão à frio no Iraque

Em sangue desde o busto até o chão...

Erguendo-se ao passado tal visão

Cruzadas feitas por um "deus" covarde

Stalingrado: culpa-se as FARC...

No terrorismo toda a maldição...

Porém, eu digo amigo há um mal:

Um marketing de massa que global

Invade lares sem pedir licença...

E a além da mídia há um show... Novela

Em cuja face a maquiagem bela

Esconde a fera, cheia de inocência...

SONETO II

Aí devasta coração e mente

Não mata corpos, mas viola almas

Sob os apupos de milhões de palmas

E faz ser todo olhar indiferente...

A confusão criando no inocente

Pois, a verdade de mentira acalma?

O "Id" sob o "ego" cria trauma

E o "superego" sofre imensamente...

Passivos em bilhões de corpos lassos

Os indivíduos vão perdendo os passos

Em se tornando massa de manobra...

Em outra guerra, silenciosa mina

E bem maior que a rosa de Hiroshima

O midiático vem... Termina a obra...

Autor: André Luiz Pinheiro

28/08/2017