REGRESSAR
O sol declina... está deitando.
Os olhos do dia se fecham...sombras descem.
O azul vai se tornando cinza...escuridão.
Começam os mistérios da noite...infindos!
Uma avezinha desgarrada passa veloz.
Perdeu-se do bando e ficou para trás
como muitos de nós, que acaba desejando
o final do dia, pelo cansaço...da servidão!
Outros, nem tanto, dia ou noite tanto faz.
Vivem à espera da morte, seu algoz,
ou da liberdade do serem benvindos
na volta ao lar, seu aconchego, como se fossem
parte de um todo que sai para trabalhar,
mas sabe que sol indo, será hora de regressar!