Amor impossível
E, por breve momento, o orvalho cintila
Na ponta da pétala, desequilibrado
Então num átimo sua vontade oscila
Entre brilho efêmero e cair no gramado.
A rosa fascinada, mesmo que tranquila
Àquele broche tão logo foi dispensado
Substitui pelo que o segue naquela fila
Que pra brilho também é vocacionado.
Contudo, há paixão entre a rosa e orvalho
Entre o brilho da gota e o colorido dela
Infelizmente, entre eles não há atalho.
Porque a rosa, coquete, não é Cinderela
Permanece firme no seu sólido galho
Enquanto o pobre orvalho no chão se estatela.
Interação do grande mestre da peosia, amante de carteirinha de Érato e bardo nas horas vagas, Trovador da Alterosas:
O orvalho antes da morte
Se pudesse bradava prosa,
Antes de ir tive a sorte
De dar um beijo na rosa.
Interação de Zezezus:
A roda não vê atalhos,
De madrugada suga o orvalho...
Orvalho nas pétalas cheirosas
Beija a rosa toda manhosa
E, por breve momento, o orvalho cintila
Na ponta da pétala, desequilibrado
Então num átimo sua vontade oscila
Entre brilho efêmero e cair no gramado.
A rosa fascinada, mesmo que tranquila
Àquele broche tão logo foi dispensado
Substitui pelo que o segue naquela fila
Que pra brilho também é vocacionado.
Contudo, há paixão entre a rosa e orvalho
Entre o brilho da gota e o colorido dela
Infelizmente, entre eles não há atalho.
Porque a rosa, coquete, não é Cinderela
Permanece firme no seu sólido galho
Enquanto o pobre orvalho no chão se estatela.
Interação do grande mestre da peosia, amante de carteirinha de Érato e bardo nas horas vagas, Trovador da Alterosas:
O orvalho antes da morte
Se pudesse bradava prosa,
Antes de ir tive a sorte
De dar um beijo na rosa.
Interação de Zezezus:
A roda não vê atalhos,
De madrugada suga o orvalho...
Orvalho nas pétalas cheirosas
Beija a rosa toda manhosa