PAZ - Poesia Nº 48 do meu 5º livro "Resgate"
Cá andando entre as dores e meu sonho,
E a isso de mim, viver o que aqui vejo
E a sentir também o que mais almejo;
De cara de paz, pinto-me risonho!
Ao Deus onipotente, assim proponho:
Se não mais sofrer do que eu mais desejo,
Transforma o dom amargo em doce beijo,
E o mal que me circunda o ser tristonho,
Deixa-o dançar com os seus querubins,
Que num céu de perdões irei buscar,
Derramando-me em lágrimas felizes!
E que essa paz me mostre sem ter fins,
As belezas que o mal quer me ofuscar,
Derramadas em nuvens de matizes!
Eduardo Eugênio Batista
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