(((RESILIÊNCIA)))
RESILIÊNCIA..
Soneto..
Em meio às intempéries sou forjado
Na fornalha em carne viva fui lançado
Eia vida nos obriga levar choques...
Deformado, mas, a origem sem retoques.
Lá no imo sou matriz e não altero
Em resistência definido no caráter
Não me vendo inda que seja por estáter
Adéquo-me ao meio e não me adultero.
Em mil belezas que me vou aquarelando...
De modelar figura posso ser recipiente
Em meio ao caos aprendo na experiência.
Em cada martelada choro as cicatrizes
Tendo aptidão desdobro-me nas funções...
Executando a missão que a vida nos impõe.
Autoria: MargarethDSLeite.
Setembro – 2017.