Fase Vermelha (1)

Na alma de Shakespeare sagrado verter amor

No coração de Shakespeare ilusão selvagem o amor

Queima na inspiração do bardo o mel na boca

De sexo com Julieta nua na cabeça rústica musa louca

Vive nos seios de Elizabeth o poema suave teu rosto

Shakespeare é minha essência pobre de mim Ser morto

Violada é Elizangela fracassada no tolo e fiel deste susto

Rebeca nua de seios arfantes de beleza viçoso horto

Shakespeare ainda escreve a Rafaela malvado gosto

Do vinho que vitima o sabor danoso do beber mosto

Água pura que sopra furacão de sonetos de um eu torto

Verônica em Shakespeare flerta nua pureza beleza amor

Pois os sonhos são canções que ludibriado tu sonhou

Vive a esperança em Shakespeare hordis meu sempre

Que encanta reis Inglêses assombra o pensar em ti pense

No véu de brancura lírico marfim serpente de ego sente

Dilacerado Shakespeare morto no Jardim sem gente

O pecado é letal ninfeta da natureza helênica do teu ente

Julieta vem neste poema nos buscar e cruel é teu temer

Eu que escrito vivo imortal fantasia do flautista deste ser

Que roubado transvia inocentes de ti ver

Shakespeare ludibriado no pecar puro desejo do amor

Shakespeare ludibriado no sexo fundo pecar amores

Derrotado somos no cantar quimeras de deuses e dores

Ó Rafaela e Minerva que mastigam favos perdidos doce

Arrebata a maldita felicidade de gentileza do pó dos ogros

Em sangue que banha Shakespeare vivo risório mosto

Acorrentado na alma fígado poético sabores não solto

Ninfas nuas na Primavera do soneto da luxúria do louco

Shakespeare transa com mil raparigas no querer dolo

Rameiras de cacheiro gozo do íntimo e viril fogo

Minha venturanças são divindades sem ódio e lágrimas.

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 09/09/2017
Reeditado em 09/09/2017
Código do texto: T6109624
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