MORTE A PASSEIO

Um dia tarde já da noite, veio

uma senhora de negro capuz,

o porte austero, foice em manuseio.

O fim chegado, logo ali supus.

Não pude disfarçar o meu anseio,

para livrar-me da pesada cruz

de viver essa vida em devaneio,

na esperança que os tolos conduz.

Asssim roguei que me levasse enfim,

pois não servia a vida para mim.

Me disse então:" não serves tu de nada,

mato o desejo meu na despedida,

na paixão de viver sou saciada,

prefiro levar os que amam a vida"

Renan Ivanildo
Enviado por Renan Ivanildo em 08/09/2017
Reeditado em 06/02/2019
Código do texto: T6108481
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