SOCIEDADE SEM PUDORES.
Hoje o dia amanheceu com sol e pouco vento,
O céu azul e atmosfera com cara de brandura,
Ontem os festejos e as manifestações de ruas,
O Brasil vai se perdendo em sua teia inda crua.
No planalto bandidos que assaltam a distancia,
No meu bairro ladrões que violam a segurança,
Pulam muros diariamente e sobra desconfiança,
Estou preferindo a morte a viver esta lambança.
Eu sei que o leitor prefere ler poemas amorosos,
Mas tenho minhas condutos embora temerosas,
Mas não boto um espinho onde caiba uma rosa.
Leproso em decomposição não resta pele limpa,
Corpo sem compreensão a ignorância garimpa,
Sociedade sem pudores são esperanças extintas.
PUBLICADO NO FACE EM 08/09/2013