Soneto 8 de Setembro, ou aos omissos

Se me calo e não falo o que sinto

Como fica o poeta e a poesia?

Se vivemos numa democracia

Isso é hipocrisia, ou eu minto?

Eu sei bem dominar o meu instinto

E viver minha dor e alegria

Já vai tarde a alienação fria

Eu não temo, beco nem labirinto

Se não posso externar meu pensamento

Não seria poeta, mas jumento!

Nesse mundo fingido hodierno

Vamos pois usar de sinceridade

E concedam a devida liberdade

A esse adepto do “Boca do Inferno”.

Agamenon violeiro
Enviado por Agamenon violeiro em 08/09/2017
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