Partiste para a Guerra
Partiste para a guerra do nada
Deixaste um amor e teus pais
Tua alma triste e debilitada
Enfraquecida de tantos sinais
Mutilaram-te, o corpo e a mente,
Impotente, tu nada podes fazer,
Cumprir ordens rigorosamente…
Marchar, marchar, é o teu dever
No teu poema, uma estrofe falaz
Onde a esperança respira e um dia,
Num choro convulso de alegria
Abraçarás, aquele amor ardente
Por quem afugentaste a morte
E veemente, criaste a própria sorte
Cecília Rodrigues
Julho_2007
In_Fragmentos do Tempo